A possibilidade de conhecer o outro é sempre assustadora para os mais precavidos, receosos, pois o outro nos ameaça; é quase sempre um exótico, perigoso, estranho. Aqui, ergulharemos na alteridade dessas mulheres através das mãos de uma narradora que nos autoriza a participar da subjetividade de sua criação. Haverá cumplicidade, irmandade e deslocamentos necessários para o aprendizado; um abrir de portas para a percepção do outro, para sentirmos o que tantas mulheres desse Brasil sentem e vivem, ou seja, durante a leitura, seremos um pouco as personagens de Aidil.